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Dislalia: trocas de letras na fala infantil são normais?


Você já ouviu uma criança dizer ‘pato’ no lugar de ‘prato’? Ou chamar o irmão de ‘iromão’? Essas troquinhas fofas muitas vezes escondem um nome pouco conhecido: dislalia.
Você já ouviu uma criança dizer ‘pato’ no lugar de ‘prato’? Ou chamar o irmão de ‘iromão’? Essas troquinhas fofas muitas vezes escondem um nome pouco conhecido: dislalia.

Não é frescura.Não é preguiça. Muito menos charme.

É o cérebro em desenvolvimento tentando se organizar — e ele precisa de escuta, paciência e, às vezes, de ajuda especializada.

🗣️ O que é dislalia?

Dislalia é um transtorno da fala em que a criança troca, omite ou distorce sons das palavras. A forma mais comum é a dislalia funcional, que acontece sem alterações físicas ou neurológicas — o cérebro só está levando mais tempo para processar a articulação correta dos sons.

🔁 Exemplos de dislalia

  • R por L: “eu amo minha iãe”

  • S por F: “feio” no lugar de “seio”

  • Omissão: “apato” ao invés de “sapato”

  • Inversões: “tale” ao invés de “leite”

Essas trocas são até esperadas em certas idades, mas precisam ser monitoradas com carinho.

⏳ Até quando é normal?

Cada criança tem seu ritmo, mas de forma geral:

  • Até os 3 anos e meio, trocas fonéticas são comuns.

  • Aos 4 anos, a fala já deve estar mais compreensível.

  • Aos 5 anos, espera-se que a maioria dos sons esteja bem estabelecida.

Se a criança já passou dessa fase e ainda apresenta muitas trocas, omissões ou dificuldades para ser entendida, é hora de procurar uma avaliação especializada.

❤️ Como tratar?

O tratamento da dislalia é feito com fonoaudiólogos, e quanto antes for iniciado, melhor o prognóstico.

Mas não para por aí. A neuropsicopedagogia também tem muito a contribuir, especialmente quando a fala está ligada a questões emocionais, cognitivas ou até mesmo dificuldades escolares. Ela permite um olhar integrativo sobre como a criança aprende, sente e se expressa — porque muitas vezes, a dificuldade na fala esconde uma história mais profunda.

No meu trabalho como terapeuta integrativa, percebo que além do treino da fala, é essencial olhar o emocional da criança, o ambiente familiar, as crenças que cercam o ato de falar. A fala é um portal da alma — e muitas vezes, o que não sai como som, grita por dentro.

Florais, jogos terapêuticos, contação de histórias, massagem facial e brincadeiras direcionadas fazem parte do caminho de cura que proponho.Não existe uma receita, mas sim uma escuta sensível ao ritmo de cada um.

✨ Dica de mãe-terapeuta:

Se seu pequeno ainda fala “cebolês”, acolha com ternura, mas não espere demais pra agir. Prevenção é cuidado. E cuidar da fala é cuidar da identidade, da autoestima, da forma como essa criança vai ocupar o mundo com sua voz.

🤍 Quer saber mais?

Se você está em dúvida sobre a fala do seu filho ou filha, me chama. Juntas, podemos entender se é o tempo da natureza ou o tempo do apoio. Avaliações, terapias e orientações — tudo com respeito ao ser em formação que está ali, querendo dizer o mundo do jeitinho dele.

🌿 Com escuta, brincadeira e amor, a fala floresce.



 
 
 

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